Nos próximos dias 16 e 17/12 o Departamento de Filosofia e o Centro Acadêmico de Filosofia (Cafil) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) realizarão um evento em homenagem aos 75 anos de vida do professor Emmanuel Appel e também em alusão à sua aposentadoria da UFPR.
O evento será online e terá transmissão pelo canal do Cafil no Youtube. Confira a programação:
Sobre Emmanuel Appel
O professor Emmanuel Appel é decano da Universidade Federal do Paraná e tem 50 anos de instituição. Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UFPR em 1968. De 1969 até meados do segundo semestre de 1971 foi auxiliar de ensino voluntário no Curso de Filosofia e, desde 01/11/1971 contratado como professor concursado. Décadas depois, foi por duas vezes seu chefe e vice-chefe, bem como coordenador de seus cursos de especialização. Em meados dos anos 70 frequentou cursos no mestrado em Filosofia da Educação da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo e em Filosofia Política na Universidade de São Paulo (USP). Presidente da Sociedade de Estudos e Atividades Filosóficas, Regional/PR (Seaf-Pr) no biênio 1980/81 e um dos coordenadores de sua revista “Textos Seaf-Pr”. Nesses anos, seus primeiros números foram publicados e se iniciou a longa luta pela volta da filosofia ao ensino médio. Em 1985 foi bolsista no Instituto Goethe de Berlim. No final dos anos 80 e início dos 90, concluiu os créditos de doutorado em Filosofia na USP . Seu projeto de tese,”Marx e a Revolução Francesa”, foi publicado em “Caminhos para a Liberdade: a revolução francesa e a Inconfidência Mineira (as letras e as artes) Ufrgs/Pucrs/Fapergs, Porto Alegre, 1991”. Tem participado de congressos, seminários, mesas redondas, audiências públicas, conselhos de revistas acadêmicas e atuado como conferencista. Foi também um dos coordenadores do Fórum Sul-Brasileiro de Filosofia e Ensino (2006/07); Coordenador (2007/08) do Projeto Campus Central da UFPR: uma ideia para Curitiba, que visava uma maior inserção cultural da UFPR na trama urbana e na sociabilidade curitibana. Nos últimos anos, paralelamente aos esforços para implantar o Cineclube do Campus Central, vem sendo convidado para palestras e debates em filosofia política, sobre a filosofia no ensino médio, para a apresentação de filmes e sobre cineclubismo; participante ativo da construção do movimento docente desde os últimos anos da década de 70 e membro fundador da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (depois Sindicato Nacional, Andes-SN): por duas vezes, na primeira metade dos anos 80, um de seus dirigentes: vice-presidente da Regional Sul (PR-SC e RS) e, em seguida, um dos seus secretários nacionais. Da Associação dos Professores da UFPR (APUFPR) foi Secretário Geral em 1981/82 e Presidente em 1999/2001; assessor em políticas de educação superior no Mec-Sesu durante a gestão Cristovam Buarque (2003) e no início da gestão Tarso Genro (fev. a jul./2004), tendo colaborado nas discussões sobre avaliação, financiamento, autonomia, expansão e inclusão social; participou de comissões interministeriais e nas relações do Mec-Sesu com o Conselho Nacional de Educação, com entidades educacionais e com o Congresso Nacional. Foi um dos idealizadores e coordenador geral do Seminário Universidade: Por que e Como Reformar, realizado em Brasília em ago./2003, em parceria com a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e Comissão de Educação do Senado Federal (do qual resultou o livro A Universidade na Encruzilhada, Edições Unesco, Brasília, nov./2003). Colaborou com o Departamento do Ensino Médio do Ministério da Educação na produção de textos referentes à volta da filosofia e da sociologia ao ensino médio, bem como na elaboração dos primeiros esboços que levaram à proposta da Conferência Nacional da Educação: educação como estratégia de desenvolvimento e inclusão social (prevista para nov./2003 e depois adiada). Em 2004, já na gestão Tarso Genro, colaborou no apoio técnico e nas discussões que precederam as audiências públicas sobre o Projeto de Reforma da Universidade (depois seu trâmite não progrediu no Congresso Nacional); coordenador do G-CEM (Grupo do Capital e Estudos Marxistas): grupo que vem se reunindo regularmente desde fins de 2004 para a leitura e discussão dos textos formadores do marxismo clássico e do marxismo ocidental; Coordenou nacionalmente (2003-2008) a luta pela volta da filosofia como disciplina obrigatória ao ensino médio brasileiro. Em maio de 2015, como candidato do Nesef-Ufpr, foi eleito para o Conselho Municipal de Cultura de Curitiba.