Coluna Filosofia Di vina
Foto principal: Emerson Nogueira
A decisão de reabrir as escolas para aulas presenciais, sem planejamento e a toque de caixa, mostra que o negacionismo não é exclusividade do governo federal. No estado do Paraná, já são muitos ao lado do vírus, no time da morte.
No âmbito estadual, Ratinho Júnior (PSD), Renato Feder, o empresário paulista, ocupando o cargo de secretário da educação. Na esfera municipal, no reduto do deputado bolsonarista Luizão Goulart (Republicanos), a cidade de Pinhais, temos também a prefeita Marli Paulino (PSD) e suas secretárias Andrea Franceschini (educação) e Adriane Carvalho (saúde).
Esse grupo de ilustres tem a grande sacada de reabrir de forma presencial as escolas no momento mais crítico da pandemia. Porém, a lucidez ainda existe nos pinheirais e, na cidade de Colombo, um grupo de diretores se manifestou contra a reabertura das escolas. O grupo argumenta, em carta aberta, a falta de leitos próprios, a superlotação do UPA Maracanã e a previsível catástrofe que a reabertura, neste momento, causará.
Em Piraquara, um projeto de lei municipal (031/2021), feito pelo vereador Professor Gilmar (Solidariedade) e aceito pela Câmara Municipal, prevê em seu artigo 4° retorno às aulas somente após a vacinação dos trabalhadores da educação, priorizando a vacinação dos educadores.
Enquanto gente séria se empenha para frear o vírus e sua assustadora onda de infecções, Renato Feder segue à risca as orientações de sua assessoria de imprensa extraoficial, no caso, a RPC. Foge dos professores como um rato foge de um gato, leva enxovalhos por onde passa, mas brinca de final feliz no noticiário televisivo local, exaltando o álcool em gel como a grande salvação da humanidade.