Carta aberta aos irmãos professores e professoras do Paraná

Caros irmãos, esta carta é para desejar-lhes sorte e segurança no domingo. Sabemos que todas os prognósticos nos desfavorecem. Àqueles que acreditam em alguma coisa, alguma divindade – como eu acredito-, orem, rezem ou invoquem proteção divina à todos.

Nossa luta, especialmente nos últimos anos, tem sido árdua, vivemos num estado inóspito à educação, no qual seus agentes políticos e boa parte da sociedade veem os educadores como inimigos. Não sabemos até quando, ou pior, se teremos forças para lutar até o fim esta batalha tão desigual.

Irmãos, estamos fatigados, cansados, mas é necessário que sigamos em frente. É importante que juntemos os cacos e os transformemos em forças. Não acredito que nosso suor e sofrimento tenha um fim em si mesmo. Pelo contrário, derrotaremos o status quo, e celebraremos a vitória da educação; vitória que não será só nossa mas de toda a sociedade.

Caros amigos amados, sabemos, toda a sociedade sabe, que tal prova não é para aferir conhecimento, tampouco para selecionar os melhores. Trata-se, na verdade, de um meio criminoso de demonstração de poder e exploração econômica por parte de Ratinho Jr. e Renato Feder.

Tão lastimável quanto a mão de ferro do governo é a passividade da mídia – em sua maioria comprada pelo estado-, e da sociedade alienada por editoriais mentirosos e programas de rádio e TV alienatórios.

Caros companheiros de sala de aula, para finalizar esta carta, gostaria de dizê-los que devemos nos reagrupar, pensar novas táticas de resistência, aglutinar, e, a partir daí avançar com nossas pautas. Mostraremos aos opressores, quanto mais tentem nos calar, nos anular, mais nós resistiremos. Somos forjados na batalha, não recuaremos.

Prof° Dieison Alexandre Faria Jesus
ADM.