Parágrafo 2 Jornalismo do lado de cá
No meses de junho e julho Curitiba receberá a exposição “A saia que gira. O trabalho visa divulgar o estudo realizado que, por meio das linhas de abordagem da metodologia cartográfica, fez uma análise artística e conceitual no qual se destacam diferentes narrativas sobre o papel estético, ético e político que engendram o arquetípico das mulheres negras porta-bandeiras nas escolas de samba de Curitiba, mais especificamente na escola Mocidade Azul.
A exposição tem por objetivo potencializar e reconhecer os saberes, tradições, rituais e simbolismos que compõem um lugar de soberania da mulher negra na cultura afro-brasileira, assim como divulgar a tradição carnavalesca da cidade que apaga seus sujeitos negros e sujeitas negras. A mostra destaca a importância do papel da porta-bandeira na escola de samba, a atribuição dessa representação e seu valor na articulação dos elos de comprometimento entre os membros da escola, por portar com orgulho o simbólico brasão da comunidade. Localizando narrativas, performances, ritos e símbolos, quer mostrar o bater o pé no chão, a saia que gira, a dança coreografada, a força, a ancestralidade, o sorriso no rosto, a graça e a leveza, o cortejo recebido do mestre-sala, entre outras coisas, como um território que demarca e movimenta saberes e circularidades. Ficha técnica: Pesquisadoras: Prof.ª Dra. Cláudia Madruga Cunha, Prof.ª Dra. Lucimar Rosa Dias e Profª. Aline Di Giuseppe Diretora de Produção: Aline Di Giuseppe Coordenador do Projeto: Jewan Antunes Portas Bandeiras: Fernanda Khrystine Souza Barbosa e Thais Darós Fernandes Fotos: Stay Flow Design: Ângela Mayume Oyafuso
PROJETO REALIZADO COM O APOIO DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA – FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA.
Confira e programação em: https://www.facebook.com/events/482186282524911/
