No dia 07 de outubro o Cine Clube da UFPR realiza seu terceiro encontro com o filme “O Trem de Lenin” de Damiano Damiani (1988). Todos os sábados desse mês serão marcados pela exibição de um longa, além de debates e explanações sobre as obras.
Cine Clube
O projeto do Cine Clube da UFPR volta depois de quase dois anos. “Seu nome vem de ‘Campus Central da Ufpr: uma ideia para Curitiba’, inicialmente o título de um artigo publicado por Aloísio Schmid, professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, e por mim, em dezembro de 1999 no jornal da Apufpr, e que foi transformado em projeto sob minha coordenação em 2007/2008, anos da segunda administração do reitor Carlos Moreira Jr. e por ela assumido a pós ter sido apresentado ao Conselho Universitário. Tinha como claro objetivo ampliar os espaços públicos de discussão e emprestar uma maior relevância cultural a uma região historicamente marcada pela presença da Universidade do Paraná”, revela um dos idealizadores do projeto, o Professor Emmanuel Appel.
Os equipamentos do cineclube foram adquiridos graças ao financiamento do Núcleo de Concurso. Foram instalados na Dr. Faivre, no auditório da Progepe/Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e aí permaneceram por mais de quatro anos sem quase nenhum aproveitamento devido problemas de umidade e mofo no auditório, de acesso do público e de segurança. Em 2013, diante da expectativa de deslocamento da Educação para o Teixeira Soares, prédio da antiga Rede Ferroviária Federal, na João Negrão, tratou-se de garantir a transferência dos equipamentos para um dos anfiteatros da Educação e com uma e outra adaptação, para guardar o acervo de filmes, a mesa de som e de operações do cineclube, além de um simples mas importante estrado, prepará-lo também para leituras (de poesias, de clássicos literários e do pensamento social brasileiro, de peças teatrais, de diálogos reais ou imaginários entre grandes autores etc.) e pequenas apresentações musicais. Em resumo, somente quando os equipamentos puderam ser reinstalados no Anfi 400 é que efetivamente o cineclube pôde desenvolver com regularidade durante dois anos (de meados de 2013 a meados de 2015) as suas atividades, programadas conjuntamente pelo Nesef/Núcleo de Estudos sobre o Ensino de Filosofia, coordenado pelo professor Geraldo Balduíno Horn e pelo G-Cem/Grupo do Capital e estudos marxistas, sob minha coordenação no Depto de Filosofia, — programadas, importa sublinhá-lo, de acordo com o “cineclubismo da santa trindade baziniana” (André Bazin, critico de cinema e católico de esquerda, não abri a mão do ritual apresentação-projeção-discussão). Problemas com a manutenção dos equipamentos mais a necessidade de espaço para aulas e encontros acadêmicos não permitiram até recentemente a continuidade do que tínhamos programado.
Programação